A doação de leite materno é uma prática importante que salva vidas. O leite materno é a melhor fonte de nutrição para recém-nascidos, pois contém todos os nutrientes necessários para um crescimento saudável e fortalece o sistema imunológico dos bebês. No entanto, nem todas as mães conseguem produzir leite em quantidade suficiente para seus bebês. Nesses casos, a doação de leite materno pode ser uma opção essencial para garantir que o bebê receba a nutrição necessária para crescer e se desenvolver. Além disso, o leite materno doado é especialmente importante para bebês prematuros ou com problemas de saúde, que precisam de cuidados especiais. O leite materno ajuda a prevenir infecções, reduzir o risco de complicações respiratórias e aumentar a sobrevivência desses bebês. A doação de leite materno é um processo simples e seguro. As mães que desejam doar devem entrar em contato com um banco de leite humano, que realizará uma triagem para garantir que o leite seja seguro para consumo. O leite é pasteurizado para eliminar qualquer bactéria ou vírus e, em seguida, é distribuído para bebês que precisam. A doação de leite materno é uma forma de ajudar outros bebês e famílias em necessidade, além de promover a saúde pública. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida e a continuação da amamentação até os dois anos ou mais, acompanhado da introdução de alimentos complementares adequados. Em resumo, a doação de leite materno é uma prática essencial que salva vidas e promove a saúde pública. As mães que desejam doar leite materno podem entrar em contato com um banco de leite humano e ajudar a garantir que bebês recebam a nutrição necessária para crescer e se desenvolver saudavelmente.
Uso racional de medicamentos
O uso racional de medicamentos é essencial para a saúde pública e individual. Ele é definido como a utilização adequada, segura e eficaz dos medicamentos, com o objetivo de obter os melhores resultados possíveis em relação à saúde dos pacientes. Infelizmente, nem sempre os medicamentos são utilizados de forma racional. Muitas vezes, são prescritos sem a devida avaliação da necessidade, eficácia e segurança, o que pode levar a efeitos colaterais, resistência antimicrobiana e desperdício de recursos. Por isso, é importante que médicos, farmacêuticos e pacientes sejam conscientes da importância do uso racional de medicamentos. Isso inclui a prescrição de medicamentos apenas quando necessários, a escolha do medicamento mais adequado para cada caso, a dosagem correta e a duração adequada do tratamento. Os pacientes também têm um papel importante no uso racional de medicamentos. Eles devem seguir as orientações médicas, informar sobre outras condições de saúde, alergias e medicamentos em uso, bem como os sintomas e efeitos colaterais que possam ocorrer durante o tratamento. Além disso, é importante que os pacientes evitem a automedicação e a compra de medicamentos sem orientação médica ou farmacêutica. Isso pode levar ao uso inadequado de medicamentos, riscos para a saúde e desperdício de recursos. Por fim, o uso racional de medicamentos é um desafio que envolve não apenas profissionais de saúde e pacientes, mas também políticas públicas e a indústria farmacêutica. É preciso promover ações educativas e regulatórias que incentivem o uso racional de medicamentos e o acesso a medicamentos essenciais e de qualidade. Em resumo, o uso racional de medicamentos é essencial para garantir a saúde e o bem-estar dos pacientes, evitar efeitos colaterais e desperdício de recursos. Todos os envolvidos no processo de cuidado de saúde têm um papel importante em promover o uso racional de medicamentos.
Doenças inflamatórias intestinais
As doenças inflamatórias intestinais (DII) são um grupo de doenças crônicas que afetam o trato gastrointestinal. As duas principais formas de DII são a doença de Crohn e a colite ulcerativa. A doença de Crohn pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal, desde a boca até o ânus. Os sintomas mais comuns incluem dor abdominal, diarreia, sangramento retal, perda de peso e fadiga. A doença de Crohn é causada por uma resposta imune anormal, que leva à inflamação e danos ao revestimento do trato gastrointestinal. A colite ulcerativa afeta apenas o cólon (intestino grosso) e o reto. Os sintomas mais comuns incluem diarreia com sangue, dor abdominal e urgência para evacuar. Como na doença de Crohn, a colite ulcerativa é causada por uma resposta imune anormal, que leva à inflamação e danos ao revestimento do cólon. Não se sabe ao certo o que causa as DII, mas acredita-se que uma combinação de fatores genéticos, ambientais e imunológicos esteja envolvida. As DII geralmente são diagnosticadas em adultos jovens, mas podem ocorrer em qualquer idade. O tratamento das DII depende da gravidade dos sintomas e do tipo de DII. Medicamentos anti-inflamatórios, como a sulfassalazina e os corticosteroides, podem ajudar a reduzir a inflamação e aliviar os sintomas. Em casos mais graves, pode ser necessário usar medicamentos imunossupressores ou biológicos para controlar a inflamação. Além disso, é importante seguir uma dieta saudável e equilibrada e evitar alimentos que possam agravar os sintomas. Também é importante fazer exercícios físicos regulares e gerenciar o estresse. Em resumo, as DII são um grupo de doenças crônicas que afetam o trato gastrointestinal e podem causar sintomas graves e debilitantes. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Sintomas do Autismo na infância e como identificar precocemente
Autismo é uma doença neurocomportamental causada por vários fatores, apesar de ter uma importante influência genética, que explica a grande variedade na forma de apresentação e nos sintomas de cada indivíduo. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) tornou-se o transtorno do desenvolvimento mais frequente, com alto impacto pessoal, familiar e social. Sintomas do Autismo na infância Sintomas do Autismo nos primeiros meses de vida: Ausência de choro em solidariedade a outro bebê. Desatenção à voz humana. Preferência por objetos, perante à face humana. Não há preferência entre um rosto sorridente, triste ou bravo. O olhar não acompanha o afastamento da mãe. Ausência de sons vocais. O bebê não olha nos olhos da mãe durante a amamentação. O bebê não imita ações humanas como sorrir, bocejar ou mostrar a língua. O bebê não estende os braços para pedir colo. Sintomas do Autismo no 1º ano de vida: Não procura pelos pais enquanto os chama verbalmente. Não dá “tchauzinho”. Ainda não pronunciou nenhuma palavra compreensível. Movimenta-se sem uma direção determinada. Não indica nenhum desejo. Não apresenta curiosidade pelas pessoas. Sintomas do Autismo aos 2 anos: A partir do segundo ano os sinais ficam um pouco mais evidentes. A criança costuma não indicar desejos e quando o faz, usa a mão de terceiros para apontar. Tem dificuldade em prestar atenção quando lhe apontam um objeto. Não atende quando lhe chamam. Não consegue demonstrar as emoções através de gestos e expressões faciais. A criança é vista como “independente”. A criança busca isolar-se dos demais. Apresenta dificuldade durante festas e em ambientes com ruídos. Sintomas do Autismo entre 3 e 5 anos: Normalmente a partir dessa faixa etária a família já percebeu que algo está errado e passa a buscar orientação. Comumente a criança já apresentou atraso na fala e ao frequentar a escola, surgem reclamações sobre seu comportamento. Em alguns casos, estava indo tudo bem e a criança subitamente tem a fala suspendida. 50% dos autistas não desenvolvem a linguagem até essa fase. Ausência de contato visual, ou não o fazem de maneira eficaz. Expressões faciais escassas. A criança não aponta. Age como se não ouvisse. Apenas uma minoria compreende ordens complexas. Costuma brincar com partes de brinquedos. Fascinação por objetos que giram. Enfileira brinquedos. Algumas crianças brincam de forma adequada, porém têm dificuldade em brincar com outra criança da mesma idade. Estabelece uma rotina para si e para os outros. Desgosto em mudar trajetos e a mobília da casa. Sensibilidade a alguns tipos de sons. Recusa alimentos com texturas diferentes. Dificuldade em fazer a transição de alimentos pastosos para sólidos. Dificuldades com texturas e etiquetas de roupas. Vale ressaltar que não há a necessidade de preencher todos estes sinais para receber o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista e o melhor tratamento é a intervenção precoce. — Vita Meire Lopes Aquino
Alimentação e Festas de final de ano: Como manter o equilíbrio?
As festas e confraternizações de final de ano são sempre marcadas pela fartura de pratos típicos e que, nem sempre, apresentam boas qualidades nutricionais. Com tanta fartura, manter-se em equilíbrio pode ser um desafio e tanto! Não é preciso deixar de comer. É preciso autocontrole! Segue então, abaixo, algumas dicas: Comece as refeições principais sempre com as saladas e, dê preferência, para as proteínas, diminuindo então, as porções de acompanhamento! Frutas frescas também fazem parte das ceias e são ótimas opções para beliscar! Respeite a sua fome e evite comer mais do que o seu organismo precisa! Bebe bastante água! No dia seguinte, volte para a sua rotina/plano alimentar! Não é preciso fazer nenhuma estratégia restritiva com o intuito de compensar o excesso da noite anterior. Apenas volte para a sua rotina! E não deixe de fazer os exercícios físicos! Aproveite as festas e comemorações da melhor maneira possível! — Mariana Teixeira Villela Totti
Novembro Azul – mês de prevenção do câncer de próstata.
0 câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens (apenas atrás do câncer de pele não-melanoma). Estima-se que em 2020 foram 65.840 novos casos. Isso corresponde a cerca de 29% dos tumores masculinos. 0 número de mortes, em 2019, chegou a 15.983. A incidência da doença aumenta com a idade, sendo a maioria dos casos diagnosticados após os 65 anos. Dificuldade de urinar, diminuição do jato de urina, necessidade de urinar várias vezes ao dia e à noite e sangue na urina devem ser investigados pelo seu médico. Procurar ajuda assim que surgirem os sinais e sintomas aumenta a chance diagnóstico precoce do câncer. O rastreamento com o uso do PSA deve ser individualizado. Por isso, procure seu médico e discuta com ele sobre os prós e contras do exame. — Por: Dr. Fernando de Carvalho Bottega
Outubro Rosa – mês da prevenção do câncer de mama.
Outubro Rosa começou na década de 90 como mês da prevenção do câncer de mama. A mortalidade do câncer de mama ajustada pela população mundial foi de 14,23 óbitos/ 100.000 mulheres em 2019. São muitas mortes com queda na qualidade de vida que podem ser evitadas. A orientação é que : Toda mulher faça o alto exame das mamas. Toda mulher faça pelo menos uma consulta por ano ao ginecologista para prevenção, não só do câncer de mama, mas também colo uterino, útero e ovários. Toda mulher faça mamografia a partir dos 40 anos e nas mulheres que têm fator de risco, familiares com câncer de mama, os exames devem ser iniciados 10 anos antes do que o câncer foi diagnosticado no familiar. Exemplo: Mãe teve câncer com 42 anos, a filha deve começar a fazer exames com 32 anos.] Toda mulher deve fazer consulta ginecológica enquanto estiver viva ! Desde de jovens até idosas. Muitas após menopausa ou interromper vida sexual ativa também abandonam o ginecologista, médico fundamental na vida de toda mulher. O mais importante é permitimos e facilitar o acesso ao cuidado preventivo, conversar com as pessoas e incentivar as consultas. Ainda hoje vemos mulheres com dificuldades pessoais para enfrentar certas situações. Sejamos parceiras e influenciadoras da prevenção pois somente prevenindo ou descobrindo bem no início conseguimos melhor qualidade de vida e diminuição da mortalidade por uma doença difícil, onde no início tudo é curável. Dra. Andréia Rodrigues Lourençoni é médica especialista em Pediatria e saúde do adolescente, títulos pela Sociedade Brasileira de Pediatria , trabalha na Santa Casa desde de 1997. Atualmente é diretora técnica do Pronto Socorro Municipal que funciona na Santa Casa. — Por Dra. Andréia Rodrigues Lourençoni
Setembro amarelo – Prevenção ao Suicídio
A delicada tarefa de ajudar! Fique sempre atento! Uma pessoa que pensa em se suicidar não quer desistir da vida, mas matar o que a faz sofrer; É preciso ficar atento aos sinais de risco, mesmo que não sejam tão claros; A melhor maneira de ajudar é ouvir a pessoa de forma respeitosa, tentar compreendê-la pelo ponto de vista dela e buscar uma solução junto com ela; Julgar, criticar e desrespeitar quem está nessa condição só serve para aumentar o sofrimento; Quando o assunto é suicídio, todas as faixas etárias merecem atenção. Quer ajudar alguém que está pensando em se matar? Busque ajuda nos seguintes setores: CAPS (Centro de Atenção Psicossocial); UBS (Unidades Básicas de Saúde); CVV (Centro de Valorização da Vida) – atendimento gratuito através do telefone 188 e no site cvv.org (chat e e-mail). Sinais de alerta Tentativas de suicídio anteriores; Desesperança; Desespero; Desamparo; Mudanças abruptas de comportamento; Desejo de morrer; Planejar o suicídio; Sintomas fortes de depressão; Oscilações de humor; Pessimismo; Ansiedade e estresse; Desejo de vingança; Problemas relacionados ao sono; Sensação de estar preso e sem saída; Isolamento social; Falta de sentido na vida; Impulsividade e interesse por situações de risco; Abuso de álcool e drogas; Desfazer-se de objetos importantes; Concluir assuntos pendentes como fazer um testamento ou seguro de vida; — Vita Meire Lopes Aquino
Alimentação e Nutrição Hospitalar
A alimentação hospitalar tem como objetivo a recuperação do paciente, fortalecimento do sistema imunológico e a prevenção da desnutrição. Trabalhar com a alimentação hospitalar requer o dobro de atenção em sua cadeia de produção. Todo o planejamento – compra, armazenamento, produção e distribuição das nossas refeições – são executados pelas cozinheiras e copeira, e acompanhado por mim, nutricionista da Santa Casa de Nepomuceno. Aqui são servidas cinco refeições para os pacientes: café da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia. A alimentação é produzida com base em diretrizes e princípios de uma alimentação saudável, harmoniosa e segura. A prescrição da dieta é única e sempre feita pelo médico responsável conforme a tolerância do paciente e sua respectiva patologia. Trabalhar com alimentação hospitalar exige um alto grau de profissionalismo e respeito às boas práticas de manipulação de alimentos, uma vez que a falta de cuidados pode acarretar em infecções hospitalares. Alimentos que não são fornecidos pelo hospital podem acarretar vários riscos ou danos à saúde do paciente, pois podem não obedecer aos critérios de higienização, tempero, consistência, cozimento, temperatura e transporte, podendo assim, transmitir contaminação e consequentemente, agravar o estado de saúde do paciente. O controle da entrada de alimentos evita a proliferação de insetos e infecções hospitalares. — Mariana Teixeira Villela Totti
6 medidas simples para promover a segurança dos pacientes e diminuir o risco de infecção hospitalar
Meu nome é Luciana Gomes Guimarães, sou enfermeira, formada pela Universidade Paulista, pós graduada em Enfermagem Cardiológica e Docência na área da saúde. Trabalho há 6 anos na Santa Casa de Misericórdia de Nepomuceno e há 1 ano como enfermeira responsável técnica, faço parte da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e temos como medidas de prevenção as seguintes orientações aos acompanhantes e visitantes. 1º- Lavar as mãos e usar o álcool em gel ao entrar ou sair dos quartos. 2º– Não sentar no leito do paciente e nem nos leitos desocupados. 3º– Evitar fazer visitas quando estiver com gripe ou outro quadro infeccioso. 4º– Paciente em qualquer tipo de precaução a visita será restrita. 5º– Uso obrigatório de calçados fechados para os acompanhantes e/ou visitantes, isso traz segurança para ambas as partes. 6º– Proibido circular pelos corredores e quartos de outros pacientes. Essas medidas são simples, porém de extrema importância para promover a segurança dos pacientes e diminuir o risco de infecção hospitalar. Ressaltamos que durante a Pandemia as visitas estão suspensas, seguindo as orientações do Ministério da Saúde. — Luciana Gomes Guimarães